Semana Mundial de enfrentamento à Hanseníase

Entre os dias 27 e 31 de janeiro é celebrada a Semana Mundial de Enfrentamento à Hanseníase. O principal objetivo é alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença, além de incentivar a procura pelos serviços de saúde, mobilizar os profissionais da área e realizar exames de contatos entre os casos registrados e cura da doença.

Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a Hanseníase. A Campanha propõe aumentar as ações de divulgação e as atividades que buscam à eliminação eliminar a doença como problema de saúde pública no país.

A doença

A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível e curável. Ela Atinge principalmente a pele e os nervos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos.

A comorbidade é causada pelo bacilo chamado Mycobacterium leprae que ataca a pele e a mucosa nasal e sua transmissão acontece através das vias respiratórias. Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). Mas, após o tratamento regular, o paciente para de transmitir a doença.

Diagnóstico e prevenção

O diagnóstico da hanseníase é realizado por meio de exame dermatológico e neurológico. A doença inicia-se, em geral, com manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração de sensibilidade à dor, ao tato e ao quente e ao frio. Podem aparecer também áreas dormentes, especialmente nas extremidades, como mãos, pernas, córneas, além de caroços, nódulos e entupimento nasal. Nesses casos, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Não se pega hanseníase por meio de:

– Compartilhamento de copos, pratos, talheres, não havendo necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase;

– Utilização de assentos, como cadeiras, bancos;

 – Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde;

– Picada de inseto;

– Relação sexual;

– Aleitamento materno;

 – Doação de sangue;