Semana da Enfermagem: Santa Casa celebra os 235 anjos que se dedicam à nobre arte do cuidar
A Santa Casa de Birigui conta com 235 profissionais da área da enfermagem, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, que trabalham arduamente para salvar vidas, seja nas enfermarias, UTI, Centro Cirúrgico, Pediatria, Maternidade, Pronto Atendimento ou Agência Transfusional.
Confira a seguir o depoimento de alguns profissionais da instituição, que falaram um pouco sobre a carreira e o orgulho de fazerem parte da enfermagem:
A enfermeira e coordenadora da Central de Materiais do Centro Cirúrgico, Maria dos Remédios Vieira de Paula, 40 anos, atua na área da saúde há 17 anos. Para ela, a enfermagem não foi uma escolha, mas sim uma vocação que a encontrou após a perda de sua mãe de criação. Maria destaca a gratidão dos pacientes como a maior recompensa de sua profissão.
Há quatro meses exercendo a profissão na Santa Casa, o auxiliar de enfermagem Felício de Sousa Filho, 38 anos, conta que o interesse pela enfermagem despertou durante o período que se dedicou a cuidar do pai acamado. Depois de atuar como marceneiro, vendedor e empresário, ele afirma que encontrou sua real vocação. Ele segue em busca de conhecimento para conseguir o título de técnico de enfermagem e pretende ainda cursar enfermagem para crescer profissionalmente na área.
Mesmo diante de todos os desafios nestes 20 anos atuando na Santa Casa, a técnica de enfermagem Maria Nilva Viana de Souza, 59 anos, não esconde o orgulho pela profissão. Conta que escolheu seguir carreira na área da saúde por gostar de cuidar do próximo, de se fazer presente, dar atenção, carinho e ajudar a aliviar a dor do paciente. Ela define o seu ofício como a “profissão por amor” e destaca também que ouvir um “muito obrigado” de um paciente é a sua maior recompensa.
A enfermeira Maria Inês Pereira da Silva, 56 anos, que no próximo dia 23 de maio completa 23 anos trabalhando na Santa Casa, nesta segunda passagem pelo hospital, atua nas enfermarias nos plantões noturnos. Ela diz que a paixão e o desejo de ser uma profissional da saúde despertou ainda na infância. Para ela, ser enfermeira é a arte de cuidar das pessoas. E exerce o nobre ofício com toda a dedicação e amor. Se por mil vezes tivesse que optar por recomeçar a carreira, mil vez escolheria a enfermagem.
A técnica de enfermagem Elisângela Oliveira Souza Pavarini, 50 anos, está na Santa Casa há quase 30 anos, sendo 25 anos na Maternidade. Ela conta que trabalhar na área vai além de cuidados e medicação. É também dar carinho e apoio, tanto que nos partos normais realizados no seu plantão, ela está ao lado da gestante ajudando a aliviar as dores com uma palavra. Ser parada na rua e receber a gratidão de pacientes que ajudou no parto e a cuidar dos bebês anos atrás é a grande recompensa. E mesmo com tanto tempo atuando na área, Elisângela garante que está em constante aprendizado.
O enfermeiro Fernando de Paula Gonçalves, 47 anos, está há 19 anos na área e na Santa Casa e faz plantão nas enfermarias do hospital no noturno. Ele conta que nunca tinha pensado em ser enfermeiro e que entrou na área por um “empurrãozinho” do pai, que o inscreveu para o curso técnico em Penápolis, posteriormente fez o curso de enfermagem e até hoje segue exercendo este nobre ofício de ajudar quem mais precisa. Sempre busca prestar um atendimento humanizado e tratar os pacientes com cordialidade e carinho, pois acredita que ajuda no tratamento. Ser enfermeiro, para ele, é vida.
A técnica de enfermagem Carine Alessandra Vieira Souza, 42 anos, está há 18 anos no hospital, atualmente atendendo com humanização os pacientes nos plantões noturnos. Chegou a trabalhar em outras áreas e afirma que sentia algo faltando que completasse a sua vida. Ela foi em busca do seu sonho, estudou, se qualificou e hoje se sente realizada com a enfermagem. Mesmo diante dos desafios diários, ela busca se colocar no lugar do paciente e prestar o atendimento que gostaria de receber. Dedicação, carinho e empatia são alguns dos princípios da enfermagem que Carine leva consigo pelos plantões no hospital.
Ser profissional da enfermagem era um sonho de criança que o técnico de enfermagem Silvio Pereira da Silva, 47 anos, conseguiu realizar graças aos estudos e à dedicação. Ser reconhecido por um paciente que prestou atendimento no hospital e receber um agradecimento é sua maior recompensa. Trabalhar na área, para ele, é transformar a vida de alguém por meio dos cuidados, carinho e apoio emocional. É a verdadeira vocação dele, que está há 17 anos na Santa Casa de Birigui.
A auxiliar de enfermagem Rosa Aparecida Desseti Costa, 56 anos, trabalha na Santa Casa há 32 anos e há cinco anos atua como secretária da gerência da enfermagem, realizando escala de plantão, troca de folgas, agenda de férias dos colaboradores. Escolheu este ofício por sempre sentir o desejo de cuidar do próximo. Emocionada, ela conta que ama e trata todos os enfermeiros, técnicos e auxiliares do hospital como filhos. E busca, dentro dos limites, ajudar a todos. Ela não esconde o amor pela profissão e afirma que o seu prazer de trabalhar na área não mudou desde o início da carreira, mesmo agora estando nos bastidores da enfermagem.