Santa Casa de Birigui vacina colaboradores contra o vírus influenza, causador da gripe
A Santa Casa de Birigui iniciou nesta terça-feira (18/04) a vacinação contra o vírus da influenza para os colaboradores da instituição, além de prestadores de serviços. A campanha interna acontecerá até a próxima quinta-feira (20) para que funcionários de todos os turnos recebam a dose.
A ação é coordenada pelo SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar), que recebeu 580 doses da Secretaria Municipal de Saúde para aplicação nos trabalhadores da saúde, que fazem parte dos grupos prioritários da campanha. A vacinação é realizada no salão nobre do hospital.
Convicta que a vacina ajuda na proteção contra o vírus da gripe, a assistente de contabilidade Elizângela Cristina Balduci foi a primeira colaboradora a tomar a dose no hospital. “Todos os anos faço questão de receber a vacina para me prevenir contra a doença e suas complicações”, afirmou.
O imunizante é trivalente e protege contra três cepas do vírus da gripe: A (H1N1), A (H3N2) do subtipo Darwin, e influenza B. A vacinação tem como objetivo reduzir as complicações, a sobrecarga nos serviços de saúde e a mortalidade decorrente da infecção pelo vírus entre o público-alvo.
INFLUENZA
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Tem grande potencial de transmissibilidade, ocorrendo principalmente de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para outra suscetível.
Conforme o Ministério da Saúde, a síndrome gripal se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares, tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave (Srag) ou mesmo óbito.
“A vacinação é uma das principais medidas de prevenção contra a doença, contribuindo para a redução da circulação viral na população, especialmente nas crianças e idosos, que são os grupos mais sensíveis à síndrome gripal”, explicou a enfermeira do SCIH, Edmari Franco de Souza Ferreira.
